Cada cliente é diferente do outro, o que torna impossível uma definição fixa de como gerar essa satisfação. A boa experiência leva em conta as preferências, a idade, o gênero de cada consumidor, entre uma infinidade de outros aspectos que apenas reforçam a ideia de que cada venda é única. No entanto, algumas ferramentas estão disponíveis para que o empresário se aproxime do mercado consumidor e consiga estabelecer relações mais duradouras e, principalmente, rentáveis.
Uma excelente ferramenta para essa aproximação é o desenvolvimento de um banco de dados de consumidores. Através de um banco de dados bem definido é possível identificar tendências de mercado, aumentar as chances de fidelização, garantir uma boa comunicação, entre outras possibilidades que garantem que os esforços de marketing da companhia aconteçam de forma mais fácil e menos demorada.
A princípio, a tarefa parece ser árdua e intimidante. Criar um banco de dados do zero exige tempo, concentração e muita pesquisa. No entanto, o trabalho vale a pena e deve ser pensado como fator primordial para o funcionamento da empresa. O banco de dados armazenará todas as informações sobre o cliente, que serão utilizadas para vender mais, atender melhor e antecipar necessidades. Quanto mais dados existirem, melhores serão as soluções encontradas para a necessidade de cada um, o que gera maior satisfação e aumenta a possibilidade de venda.
Para que a experiência seja a melhor possível, o banco de dados deve estar aberto para que todos os responsáveis possam acessá-lo e abastecê-lo adequadamente. Nesse sentido, a existência de um sistema de compartilhamento de informações é fundamental para que a execução do banco de dados aconteça de forma apropriada. São várias as formas para que isso aconteça. A alternativa mais eficaz é, com certeza, a adoção de um sistema transacional (ERP), que não só apresentará os dados cadastrais do cliente, mas indicará suas compras, orçamentos, documentos digitalizados, dados cadastrais atualizados, limite de crédito aprovado e o vendedor que o atendeu. Esse tipo de informação é vital para aprimorar a relação com o consumidor e garantir um número maior de transações.
Mas como definir as informações principais para o banco de dados? Como já dito, para aprimorar a relação com o cliente não basta apenas saber o seu nome e telefone. Vários aspectos devem ser levados em contas para gerar um relacionamento personalizado e algumas táticas podem ser tomadas para que a ferramenta seja construída satisfatoriamente.
Defina objetivos
Característica comum a toda operação comercial, é sempre uma boa ideia começar definindo objetivos. Assim, determinar para a equipe um alvo a ser alcançado é uma boa alternativa para começar a tarefa. Quais dados você quer ter de seus clientes? Que tipo de informação vai garantir o sucesso do negócio? Quais aspectos podem melhorar o relacionamento entre o vendedor e o comprador? Essa definição ajudará na identificação das informações a serem reunidas e quais serão as melhores formas para que a coleta aconteça.
Comece a agir
Primeiramente, é necessário que os gestores elaborem planos para a obtenção de informações. É importante lembrar que nem todas os dados necessários poderão ser adquiridos apenas com a transação de compra e venda. Se faz necessário, então, o desenvolvimento de estratégias que definirão como esses dados serão coletados. Características pessoais, hobbies e outros aspectos personalizados abrem portas para a melhoria no relacionamento com o cliente, possibilitando um direcionamento maior dos produtos oferecidos.
Ao criar seu banco de dados, uma opção deve sempre ser levada em conta: a adição e atualização de informações deve ser fácil. Portanto, assegure que seu banco de dados tenha uma estrutura clara e fácil de usar e esteja armazenado em uma área acessível para todos os usuários. Além disso, certifique-se de que todos os envolvidos estejam cientes de como o abastecimento será feito, reduzindo a chance de erros.
Todos os dados armazenados devem ser precisos e atualizados. Isso evita problemas com o consumidor e garante que toda a tarefa não seja uma perda de tempo – e dinheiro. Por isso, para uma manutenção apropriada, pergunte regularmente aos clientes se suas informações foram modificadas. Esse contato mostra ao cliente que a empresa se preocupa com ele e fortalece o relacionamento.
Proteja o seu trabalho
Para proteger seu banco de dados, assegure-se de fazer backups regularmente e controlar o acesso por senha. Perder essas informações não é uma possibilidade para um negócio que almeja bons resultados.
Acompanhe os resultados
Esteja sempre atento aos resultados oferecidos pela ferramenta. Revise os dados fornecidos e relembre para quais atividades eles foram utilizados, em intervalos regulares. Fique atento ao mercado e tente detectar se o banco de dados pode ser utilizado para outras atividades que ainda não estão sendo realizadas. De nada adianta criar um banco de dados que não tem funções. A leitura crítica dessas informações possibilita ao gestor a elaboração de campanhas que podem alavancar as vendas, porque indica quais áreas podem ser mais exploradas e quais devem ser aprimoradas. A análise contínua do documento é tão fundamental quanto a sua utilização.