Se você tem uma empresa, a implementação de um organograma provavelmente não está na sua lista de prioridades. Você pode pensar: “por que eu deveria ter uma
estrutura organizacional, se tenho apenas dez funcionários e todos
sabem suas funções?”. Essa é uma postura recorrente no ambiente corporativo, principalmente em
pequenas empresas. Para piorar, gestores tem uma
visão equivocada de como funciona o uso dessa ferramenta. Comumente, acredita-se que o organograma é apenas um gráfico que indica quais os
cargos existentes dentro de uma empresa. No entanto, suas funções vão muito além dessa ideia ultrapassada. Uma estrutura organizacional bem delineada permite que o capital humano da empresa esteja alinhado com a sua visão e aumenta a visibilidade e a transparência do negócio. Nesse contexto, o próprio gestor tem uma visão clara de
como suas equipes se comunicam e contribuem para seus objetivos, garantindo que todos estejam na mesma página.
Um organograma é um diagrama que mostra a estrutura de uma companhia, classificando e relacionando categoricamente os cargos existentes em uma organização. Ele apresenta a ordem em que a autoridade e o poder são delegados e exercidos em uma empresa, estratégia fundamental para a execução adequada de atividades e um alcance positivo de metas. Com esse controle, cada funcionário entende quais objetivos cumprir e a quem deve se reportar. Em suma, o organograma funciona como uma representação gráfica da estrutura organizacional, que vai indicar claramente as relações entre as pessoas inseridas naquele ambiente, apresentando a toda a força de trabalho o fluxo de autoridade, as responsabilidades e a comunicação da empresa, o que conduz a uma execução apropriada de atribuições.
Mas como deixar todos os funcionários
cientes de suas funções? A melhor maneira é criar uma
descrição de cada vaga, definindo claramente quais são os deveres e
responsabilidades de cada profissional e os
requisitos mínimos para a função. Ao definir essas descrições, o gestor cria uma
delimitação de funções dentro da companhia. Assim, cada funcionário sabe quais
objetivos deve cumprir, sem acumular atribuições, o que proporciona um melhor funcionamento do negócio e evita que problemas internos – muito comuns no ambiente corporativo – possam acontecer. Além disso, determinar essa distribuição revela uma abordagem pró-ativa dentro da companhia: enquanto constrói a estrutura organizacional, o gestor pode também detectar que tipo de posições poderão surgir no futuro e
antecipar falhas. Lembre-se que após a determinação dos cargos, é necessário informar à força de trabalho como as funções serão distribuídas e como as
informações deverão ser compartilhadas naquele ambiente. Essa orientação é fundamental para que o processo seja efetivo.
Outra característica fundamental dos organogramas é a possibilidade de visualização da empresa como um todo. Através dele, fica fácil identificar quais posições devem ser preenchidas, quais devem ser adicionadas, ou quais passaram a ser obsoletas. Olhando para a estrutura organizacional em uma perspectiva de gerenciamento, um organograma dá a seus funcionários a imagem geral da empresa e possibilita que eles visualizem como as suas ações contribuem para a empresa, inclusive para os cargos mais elevados. Essa compreensão faz com que funcionário se identifique dentro da companhia, a qual grupo pertence e dá o entendimento de como o seu trabalho faz diferença na empresa. Esse ambiente promove a retenção e o desempenho das equipes, que passam a enxergar a organização com outros olhos, com uma atração muito maior.
Independentemente do tamanho de sua empresa, uma estrutura organizacional que promove a transparência entre os funcionários, certamente irá trazer múltiplos benefícios. Quer saber mais? Leia nosso artigo e aprenda quais passos seguir para criar um organograma efetivo!